O final de 2024 foi muito especial para os fãs e colecionadores de Transformers. Tivemos a estreia de um recomeço da franquia, Transformers o Início.
Diferente de todas as outras tentativas de reviver Transformers essa deu muito certo porque entregou praticamente tudo o que nós queríamos. O principal fator positivo é que não tivemos que aturar os irritantes personagens humanos. Isso já ocorreu na série da Netflix, mas aquelas três temporadas falharam devido ao roteiro fraco e uma nítida economia na animação (minutos infinitos do Optimus conversando nada com Sky Lynx no espaço vazio).
O que temos de excelente em Transformers O Início além da animação muito bem feita é o roteiro. Abandonaram praticamente tudo da G1, mantendo a essência, e repaginaram o começo do conflito entre Decepticons e Autobots. Mas o fato é que esse longa tem potencial para agradar a todos e conquistar novos seguidores de Transformers. Isso porque o filme é bem escrito, linear e sobretudo simples.
Alguns detratores poderiam desmerecer a simplicidade da trama, mas exatamente isso que é ótimo. É uma busca pela salvação, uma corrida, uma fuga do cativeiro em direção a salvação. Essa busca que tem um ritmo constante e envolvente é coroada com a ascenção dos dois adversários principais da franquia. O nascimento épico de Optimus Prime e a conversão, dessa vez até que bem justificada, do fraco e tímido D-16, no cruel e desonesto Megatron.
Transformers O Início é só satisfação. A linha de brinquedos ainda tem que provar a que veio. Até agora temos o Studio Séries 112 Optimus Prime que…é ok, tudo bem, mas é bem simples, para não dizer fraco.
No final o que fica é nossa expectativa pela continuação e um bom andamento da reconstrução da franquia, tanto nas telas como nos brinquedos.
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