E lá se foram mais de uma década.

                 Há 16 anos começa com isso de coleção. Na verdade já colecionava, revistas, cds e livros, mas brinquedo é diferente.

                Foi lá em 2007 que vi o vídeo da revisão do Ironhide Voyager Class no canal Dinastia Transformers. Um negócio que explodiu minha mente. Era isso que eu procurava, um passa tempo, um hobbie saudável. Acabara de perceber que degustar uísque não era a minha, caro e me fazia muito mal. Os cds, eram legais, mas não me causavam paixão. Livros, ok, um gosto moderado assim como revistas e cds. Mas os transformers, cara, aquilo mexeu comigo. Eu tinha 28 anos, não sabia que no ano seguinte tudo na minha vida mudaria, para melhor. 

                E foi assim: comecei a colecionar, iniciei um novo namoro, um ano em seguida me casei, fui crescendo profissionalmente, só alegria. A coisa ficou mais divertida em 2013 quando comecei o canal. Sim, é uma diversão, é um gosto que você não faz ideia. Mesmo que umas vinte pessoas apenas assistam seus vídeos, filmar, produzir, postar, isso é muito prazeroso. Em 2018 a coisa ficou mais interessante ainda. Fiz um investimento relativamente alto e comecei a colecionar disco de vinil. Isso também é muito legal, uma sensação de ser um antiquário, um pesquisador de sebos e e-comerce, um produtor de acervo. Com a pandemia uma ideia que não deu tão certo assim, o canal História da Música, que começou brevemente como Fraterarez Música. Toquei ele por algum tempo. Mas, no final de 2022 decidi mudar novamente, acabou Fraterarez (exceto no perfil do Facebook) agora é Colecionar é Cultura e joguei tudo lá, brinquedos, músicas e sabe-se o que mais. É tudo muito legal, fazer shorts, reels e postar no Tik Tok. Sim, estou lá também. Só não tive paciência de entrar no Kwai. Projetos surgem e vão. 

            O blog Terra de Super-heróis parece que parou de vez. Nunca foi para lugar nenhum, mas demorei a perceber que se não está numa plataforma famosa não rende mesmo. Deixa ele lá. Agora é Colecionar é Cultura. Que venham mais uns 50 anos no mínimo e muitas outras mudanças aí. Mas vamos colecionar, porque colecionar é cultura.