A moral do
super-herói é imaculada, incomparável e não há no nosso mundo indivíduo
parecido. É muito triste ver pessoas que comparam personagens da política à
nossos super-heróis, o que é um erro de fato.
Qualquer
político, membro do judiciário ou que o valha não passa de pessoas motivadas
por interesses mundanos e egoístas. Por trás da carapaça de bom moço,
disfarçada de bem fazenda, as ações desses homens são egoisticamente motivadas.
E não poderia ser diferente, eles não são sequer heróis, que dirá super.
Os
super-heróis são misantropos, acéticos, não individualistas e quase nada
egoístas. Nossos super-heróis levam seus princípios ao limite do seu bem estar
e conforto. O Steve Rogers chegou a se chocar com os interesses do governo dos
EUA a ponto de ser proibido de ser o Capitão América.
Outros
como Peter Parquer, Reed Richards e até mesmo Bruce Banner são personagens que
teem vidas simples e até pobres. Jamais se utilizaram de seus dons para auto promoção
ou enriquecer. Nos casos dos nossos heróis, seria muito fácil fazer isso.
Super-heróis
não fazem acordos, levam ao extremo sua luta por justiça. Matt Murdock bem
poderia fazer alguns acordos, tolerar alguns malfeitos de Wilson Fisk para
ficar numa boa e ter uma vida feliz e confortável. Mas não, assim como o
Justiceiro ele sacrifica sua vida pessoal em nome da verdade e de sua causa.
Jamais nossos
homens públicos fariam algo assim. Claro, são homens normais, defeituosos e, no
caso dos políticos e demais sequazes, possuem pouquíssimas virtudes e lhes
sobra egoísmo e mesquinharia. Nunca, em hipótese alguma, maculemos as
personagens dos nossos super-heróis comparando-os aos nossos lamentáveis
políticos. Super-heróis são super, incomparáveis e lamentavelmente inexistentes.
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